#11 Extra, Extra, Extra
É receitinha que você quer?
Troquei uma ideia com a Pri, minha editora (chique, ela…) e achamos melhor dividir a news e ter algumas edições extras para receitas. A verdade é que eu falo para um caramba, ops, escrevo, e misturar alhos com bugalhos pode ser um gatilho para me perder. Já sou muito perdida normalmente, para quê dar corda? Com isso, vamos testar esse formato de edições extras com receitas e afins.
Já que estamos na semana do Carnaval, muita gente vai viajar, se reunir com a família, aí pensei em ideias práticas e refrescantes para começar.
Que tal?
Receita #1 - “Ceviche” de Manga
Quem leu a edição #10 da newsletter, viu que eu falei sobre o Ceviche de Manga que fiz no Natal, para a minha família, no Rio de Janeiro, né?! Tem um ponto importante para falar aqui: Ceviche é uma “licença poética”, pois este é o nome ou denominação de um prato, tipicamente peruano, cuja base é o “leche de tigre” e feito com peixes cru ou alguns crustáceos. Porém, alguns ingredientes combinados na mesma tigela trazem essa característica do ceviche e meio que se convencionou a chamar esse tipo de preparação por esse nome. Teóricos e puristas vão dizer, se não tem leche de tigre, não é ceviche. Errados não estão - mas certos também não.
Ingredientes
2 mangas (preferência da Palmer que não tem fiapo e na época dela, bem docinha!), cortada em cubos
1 cebola roxa em cubinhos, deixe ela repousando em água bem gelada
Coentro, muito coentro
Suco do limão tahiti
Raspas e suco do limão siciliano
Raspas de gengibre - bastante
Dedo de moça (sem sementes), o quanto baste - ou seja, ao seu gosto
Sal e pimenta do reino
Preparo
Misture tudo em uma tigela e deixe na geladeira, pelo menos por 2h, antes de servir. De um dia pro outro, o sabor pode ficar mais intenso, mas não é recomendado.
Observações: gengibre, sal e pimenta (dedo de moça e do reino), vai muito do gosto pessoal, mas lembre-se que o gengibre traz uma leve picância. Então, tente equilibrar. Se quiser, adicione um pouco de gergelim preto. Lá em casa, comemos com uma tortilla (tipo Doritos) sem sal - mais leve e sem o sabor marcante do salgadinho. O sucesso do prato, no meu entendimento, ficou por conta da doçura da manga, combinada com o frescor do coentro e o picante do gengibre.
Receita #2 - Pastinha de Ricota, duas versões
Logo depois da edição de janeiro do Rock Camp deste ano, eu estava com muita preguiça de cozinhar, ao mesmo tempo que na pilha de fazer coisas - vai entender?! Uma delas, foi fazer uns sanduíches diferentes e para isso, usei a ricota em duas pastinhas, que rendeu um sanduba bom e um aperitivo interessante. Eu amo a versatilidade da ricota. Não gosto dela pura, mas suas possibilidades - até de bolo - é um convite para exercitar a criatividade.
Pasta de Ricota 1
Ingredientes
150g de ricota
2 colheres de sopa de creme de ricota ou iogurte ou requeijão - para dar liga
Suco de limão tahiti
Raspas de limão siciliano, vale o suco dele também
Sal, pimenta do reino moída na hora e azeite
(se quiser, um pouco de salsinha)
Preparo
Bata tudo em um processador, até virar uma pasta. Prove sempre, limão nunca é demais! Cuidado com o azeite, esse é bem pouco mesmo.
Com essa pasta fiz um sanduíche com abobrinha cortada bem fininha em rodelas grelhadas, e presunto cru. Ainda completei com raspas de limão siciliano e o pão era uma baguete de fermentação natural. Sério… ficou delicioso.
Pasta de Ricota 2
Ingredientes
150g de ricota
2 colheres de sopa de creme de ricota ou iogurte ou requeijão - para dar liga
Suco de limão tahiti
Raspas de limão siciliano
6 “tubetes” de kani - pois é, tinha em casa, já que gastei dinheiro com ele, agora vou comer, né!?
Pensando aqui, acho que um camarão sete barbas grelhado e processado junto, ficaria bem bom também.
Sal, pimenta do reino moída na hora e azeite
Endro - bastante
Preparo
Mesma coisa: bata tudo em um processador, inclusive o kani, até virar uma pasta. Lembrando: prove sempre, limão nunca é demais e cuidado com o azeite. O endro, adicione ao processador bem picadinho, fica mais fácil de misturar.
Dessa vez, eu servi junto com outras duas opções de recheio e torradas de pão de fermentação natural. Foi um lanche antes de assistirmos ao documentário sobre música We are the world, que está no Netflix, A Noite que Mudou o Pop. Eu nunca soube das histórias documentadas e achei demais! Fica a sugestão de reproduzir a receita e o filme como acompanhamento.
Receita #3 - Pasta de grão de bico com alho poró grelhado
Ingredientes
300g de grão de bico cozido
1 dente de alho
Suco de limão tahiti
Sal e pimenta do reino
Usei um ingrediente especial que ganhei da minha amiga Roberta Cibin, o Kichim. Kichim é uma base típica dos pratos coreanos, preparada com acelga, pimenta e gengibre. É um preparo que pode ficar até um mês na geladeira, e ao longo do tempo, ele vai trabalhando a fermentação. Serve para acompanhar diferentes pratos ou molhos. É bem picante!
1 alho poró bem cortadinho grelhado (quase queimado) no azeite e manteiga
Preparo
Bata todos os ingredientes em um processador (menos o alho poró) e ajuste os temperos. Você não precisa ter o kichim e nem o tahine, o grão de bico batido com temperos já rende uma bela pastinha.
E ai, gostou desse conteúdo? Se fizer alguma dessas receitinhas, me conta. Se ficar com dúvidas, me chama. E se tiver sugestões de receitas que queira ver aqui, me avisa!
No mais, aproveite o seu carnaval. Não importa qual seja sua escola: se acabar na folia, brincar e se fantasiar; ficar em casa, curtindo séries, vinhos e livros; passear e curtir a natureza… o importante é se divertir!
Eu vou ficar por aqui mesmo, mas planejando algumas saídas, passeios, comidinhas e até uma mamografia marcada para a terça-feira (pura animação!). Depois conto tudo!!!
Obrigada por estar aqui!
Beijocas e até loguinho
Rê
Não sei nem por onde começar hahahah Acho que vou correr no mercado comprar ricota